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domingo, 22 de abril de 2012

Professoras

Professora Tatiana



Professora Ketlin

"Quanto menor for a criança, maior é a responsabilidade do adulto de lhe proporcionar experiências posturais e motoras variadas. Para isso ele deve modificar as posições das crianças quando sentadas ou deitadas; observar os bebês para descobrir em que posições ficam mais ou menos confortáveis; tocar, acalentar e massagear frequentemente os bebês para que eles possam perceber partes do corpo que não alcançam sozinhos.
O professor pode organizar o ambiente com materiais que propiciem a descoberta e exploração do movimento. Materiais que rolem pelo chão, como cilindros e bolas de diversos tamanhos, sugerem às crianças que se arrastem, engatinhem ou caminhem atrás deles ou ainda que rolem sobre eles. As bolas podem ser chutadas, lançadas, quicadas, etc. Túneis de pano sugerem as crianças que se abaixem e utilizem a força dos músculos dos braços e das pernas para percorrer seu interior. Móbiles e outros penduricalhos sugerem que as crianças exercitem a posição ereta, nas tentativas de erguer–se para tocá-los. Almofadas organizadas num ambiente com livros ou gibis e brinquedos convidam as crianças a sentarem ou deitarem, concentradas nas suas atividades".
Desde muito cedo, os bebês emitem sons, barulhinhos que lhes dão prazer e nestes sons, eles percebem que chamam a atenção, comunicando-se com os adultos. Esta comunicação dá início a construção da linguagem oral.
Nesse processo, as crianças se apropriam dessa linguagem utilizando-a para iniciar e aumentar seu repertório de palavras.
Além da linguagem falada, as crianças se utilizam da linguagem corporal que dão significado aos atos, sentimentos, sensações e desejos. Assim, ela chora ao estar com a fralda molhada, quando sente dor, quando percebe que está sozinha, quando sente fome, frio, calor, etc.
Aprender a falar, dessa forma, não é apenas memorizar sons e palavras, é participar, interagir de variadas situações de comunicação oral em que se expressa desejos, necessidades, sentimentos, etc.
Assim, refletir sobre estas questões é reconhecer que fazemos parte do início do processo de desenvolvimento educacional da criança.
Nesse sentido, somos constantemente observados por ela, por isso, devemos sempre estar atentos, ter o cuidado com a qualidade de nossas interações comunicativas com as crianças, pois estas nos imitam o tempo todo.
Ao trabalhar com crianças de berçário, o ato de planejar deve ser cuidadoso, pois nesta fase, a intervenção do professor como já dito, ocorre a todo momento, e em situações diversas. Assim, músicas, histórias, brincadeiras, etc, são comunicações execenciais que irão auxiliar na construção gradativa de um repertório vasto da linguagem que se vai usar em situações que irá envolver no futuro a leitura e a escrita.

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